O eco soava pela porta.
Passava por mim gelando o meu corpo.
A mente não queria adormecer.
Os olhos não queriam se calar.
A tratavida do amor doia.
Doia com um doença interminavél.
O corpo sofria, suava, eletrizava.
Em mente a dor clamava.
Que o dia amanhã amanheça ensolarado.
E .....
Amanheceu.
A cabeça doia sim, porem pouco.
Os pensamentos vagavam melhor dentro dessa cachola.
Levantei-me, os traços do meu rosto demostravam a noite sofrida.
Lavei o rosto, uma duas vezes.
Chorei mais um pouco, porem baixinho, tão baixinho que so o meu coração ouvia.
E aprendi esse chorar baixinho.
Aprendi, sofrer calada.
Aprendi, que cada dia se aprende mais.
E a confiança na vida, só terei por mim, e por dois ser que me geraram.
Só eu, sei.
Só eu sei.
Gabriela Blanco