13 de novembro de 2010

Tentantiva errante.
De mim não saem palavras.
Palavras passeam em mim me torturando feito dor.
Elas apenas me rodeiam.
De mim nada sai.
Nada expresso.
Nada de nada.
Mais vazia que o ar dentro do balão.
Nada do nada.
"Um vazio tão imenso que não consigo nem ao menos me publicar em minhas linhas tortas."
"Talvez eu seja uma parasita que inveja a felicidade alheia, por perceber que todas as minhas expectativas de felicidade foram falhas."

12 de novembro de 2010

Eu corria.
Corria.
Corria.

Até babar,
Salivar,
Corri até não suportar.

A dor.

Não adianta correr.
A dor não vai,

Ela percorre dentro do meu ser.
Como carros engarrafados, um trânsito dentro de mim.
Um consgestionamento de sentimentos.

Meus musculos estão fracos.
Meus pés pesados.
Meus olhos calados, fechados enterrados.

O calar, o penar.
O calar, ca-lar. caaa-laaaar.
Adeus Gabriela.