Imagine,imagine. Imaginei. Um palco,uma luz de fundo. Um palhaço com seu nariz vermelho. O teto a brilhar. Ecos de gargalhadas. E o som a tocar. Aplausos, ele merece aplausos! Ele vibra por esse aplauso. Eiiiiiii,oooooooooooooooouuu cadê os aplausos???,Ops...onde estão as pessoas???? A musica? Cadê o palco? Ah Frutos, frutificados da minha imaginação,oras claro,iniciei imaginando.. imaginando,coisas. E assim vivo. E assim continuo a minha jornada. Sem aplausos,sem os risos e sorrisos,e a minha luz não acende mais,ah essa apaga. Preciso seguir,pois enfim manchei meu rosto agora com essa lágrima que rolam colorida e borrada junto as minha ilusões. Seria piada,viver de sonho. O sonho só alimenta a planta que se é regada de ilusão. Pois o sonho,não precisa ser somente um sonho. É, para especificar melhor,o sonho não é o principal e ponto. Primeiro se sonha. Depois tem que buscar. Junto ao bolso se precisa de uma notinha,que era verde e agora são coloridas. Porque o mundo é capitalista! O grão de arroz subiu.O teto caiu,e onde está meu castelo encantado?Onde estão meus tecidos coloridos e alternativos que me vestem por fora. Parabéns as suas dedicações Doutores,eis ai seus diplomas.Tiveram a oportunidade de bons livros e bons estudos,bons idiomas.Pois gozaram da vida,constantemente enquanto sol a sol,nos buscávamos junto ao nosso suor o alimento de nossos pratos,enquanto na casa deles brindavam com copos de cristais. E meus sonhos?Tal ai minha explicação.Lutei,até ontem.Eis aqui uma pessoa renovada,e pode ser parecer rovalta,mas não!Madura e ciente.Ciente que esse mundo gira em torno de dinheiro,e para se mostrar seu Dom,necessita-se indicações e participar de um grupo social de elite.Oras!Que culpa tenho eu,não tive os melhores estudos,não tenho verba para estudos,não sou padronizada,nem me mostro como tal.Faculdade Publica,sim.Entendo,mas feita para burguês.Não para pobre.Pobre soa ruim,digamos melhor:"Não para classe baixa".Melhorou?Dinheiro não é tudo mas é a solução.Tudo seria diferente.Mas até então possa-se entender,que estou sendo rude,e que poderia estar lutando.Mas não,minha ilusão se foi.Ontem.Junto ao meu rosto borrado.
13 de março de 2009
Palhaço-aço do meu pais.
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Um comentário:
Esse cospir de verdades própias.
Que tem seu inicio num tom muito mais poético e , apesar da não linearidade do texto, o que considero algo muito interessante na escrita, crônico. O início poético perpassa por tons caóticos , sem deixar perder os tons das pétalas traz muito mais criticas sociais vistas apartir do ponto indivídual e vivido com
todas seus traços, cortes e virgulas unicas, do que o continuo desenho poético.
Ao descorrer, ou no caso seria mesmo própio ao escorrer do texto : pétalas e punhais. Necessáriamente nesta ordem.
Em seu desfecho, as pétalas de um flor que a mim nao parece ser uma rosa, talvez Girassol (- pois é menos elegante e muito mais vibrante; caem sobre um asfalto regado de flores.
P.S Gracco
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