26 de setembro de 2010

A chuva

Lá fora o som da chuva.
O som da chuva interroga mais a minha solidão.
A chuva ecoa todas as paredes, todas as mobilias, não finda.

Sofrer doe.
Doe muito.
Cada dia que passa mais aumenta o vazio.
O eco das teclas soam alto.
Todos os barulhos consigo ouvi-los com extrema nitidez.
Que falta faz,
Que vazio dentro de mim.
Dentro de cada parede.

Dentro de cada porta.
Dentro do chão.
Dentro de tudo.
Dentro de mim.

Escrever pra mim, esta se tornando um encontro com a solidão.
Vazio, vazio.
Dentro de mim.

O céu, chora por mim.

2 comentários:

Caio Gracco disse...

A chuva.
As vezes cai como tempestade, e parece que todas vão cair, parece. E derepende quando nem se vê o sol, nasce. Belo e com fortes raios amarelos quebrando a retina da gente.
Chuva cai densa,
Cai paredes,
as nossas paredes.
O dia, o dia escuro.
A noite talvez fria.
Inezata.
Tranquila, tremula, inconstante

Derepente, tomba
o sol, as luzes.
O novo dia.

Caio Gracco disse...

A chuva.
As vezes cai como tempestade,
E parece que todas as paredes vão cair, parece.
E derepende quando nem se vê o sol, nasce. Belo e com fortes raios amarelos quebrando a retina da gente.
Chuva cai densa,
Cai paredes,
as nossas paredes.
O dia, o dia escuro.
A noite talvez fria.
Inezata.
Tranquila, tremula, inconstante

Derepente, tomba
o sol, as luzes.
O novo dia.