2 de outubro de 2010


Olhando para mim, reconheço cada parte do meu corpo.

Pernas, pés.

Braços, mãos.

Olhos, Boca, Orelhas e nariz.

Cabelos, nuca.

Pescoço, busto.

Tudo, exatamente tudo.


É por uma questão óbvia.

Claro, sim.

É o meu corpo, e ele faz parte de mim, é minha matéria.

É o que eu exponho a sociedade.

Minha beleza, exterior.


Nos conflitos dos meus pensamentos, senti-me me desconhecer-me.

As voltas que a vida dá.

Até antes queria estar em um corpo feito tatuagem.

Hoje, eu quero pesar feito cruz em cima de mim mesma.

Navegar em meu corpo.

Me amar, me odiar.

Me sentir.

E ser.

E ser essa tal menina que está diante de mim, atravez desse espelho que é o coração.

O tal coração que pulsa, em vários ritmos e aos poucos me esclarece todos os sentidos.

O sentido do amor.

O sentido do estado de espirito.

O sentido de viver.

O sentido de ter ou não ter.

O sentido do auto-conhecimento.

e quem sabe um dia eu não continuo esse texto.




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