As minhas mãos estão vazias.
E dentro de mim, uma estrada a diante.
Um olhar distante.
O cheiro de nada.
O tal nada que sai de mim.
De dentro pra fora de fora pra dentro.
O calar dos olhos.
O calar do meu coração.
Da minha alma.
O calar do calar, do meu calar.
A dormência dos meus desejos.
A dormência dos meus sentidos.
O oco que é tão oco, que torna tão oco de oco que é meu oco, eu sou o oco.
O vazio de todas as minha extremidades,endurecendo pelas pontas.
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